Morte de candidato no Equador é 'chocante' e exige reflexão no Brasil porque política não é 'guerra', diz Pacheco - NA MIRA DA NOTICIA

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quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Morte de candidato no Equador é 'chocante' e exige reflexão no Brasil porque política não é 'guerra', diz Pacheco

 

Foto: Reprodução

Presidente do Senado deu declaração ao abrir sessão desta quinta (10). Fernando Villavicencio foi assassinado em Quito, e grupo ligado ao tráfico reivindica autoria do atentado.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta quinta-feira (10) que a morte de Fernando Villavicencio, candidato a presidente do Equador, é "chocante" e exige reflexão no Brasil porque a disputa política não virar "guerra".

Villavicencio foi assassinado a tiros em Quito, na quarta (9), e estava em quinto lugar nas pesquisas de intenção de voto. Uma facção criminosa vinculada ao tráfico no país reivindica a autoria do atentado.

"Este novo e chocante episódio de lastimável violência política - que subsiste não só no nosso continente, mas em diversas partes do mundo -, exige de nós, parlamentares brasileiros, uma grande reflexão sobre os rumos que nossa própria política poderá seguir nos anos vindouros", afirmou Pacheco. "Conforme venho ressaltando nos pronunciamentos, o combate de ideias não pode e não deve, jamais, extrapolar o campo político, o campo das ideias. A política não pode se confundir com guerra. A política é o contrário da guerra, é o campo de resolução de conflitos de forma civilizada, democrática e pacífica", acrescentou o presidente do Senado.

 

Pacheco deu as declarações ao abrir a sessão do Senado desta quinta, destinada a ouvir o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre medidas de combate à inflação.

O governo brasileiro, por meio do Ministério das Relações Exteriores, também já se posicionou sobre o assunto. Em nota, manifestou "profunda consternação" com o episódio.

Fonte: G1 Mundo

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