Os alunos de
Medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa) que foram expulsos
por ficarem pelados e simularem masturbação durante um jogo de vôlei feminino devem
"responder legalmente" por suas ações, defende o ministro da
Educação Camilo Santana. O caso ocorreu em abril deste ano, mas
somente nessa segunda-feira (18) ocorreu a medida definitiva, após o vídeo
viralizar.
"Não só importante a
expulsão, mas também que os alunos possam responder legalmente aos fatos
ocorridos. Não podemos imaginar um jovem estudante de Medicina com esse tipo de
atitude", apontou Camilo nesta terça-feira (19), em evento.
A fala do titular do
Ministério da Educação (MEC) ocorreu no 7° Congresso Internacional de
Jornalismo de Educação (Jeduca), que ocorre em São Paulo nesta semana.
Camilo
informou ainda que notificou a Unisa nessa segunda, sobre o caso e
classificou o episódio como repugnante: "Não sei como passou tempo sem
tornar público, mas quando se tornou fato conhecido para o MEC, nós agimos. O
presidente [Lula] me ligou ontem de Nova York preocupado com esse
episódio".
ENTENDA O CASO
Os estudantes de Medicina
envolvidos no caso integrariam o time de futsal da faculdade e estavam na
arquibancada, acompanhando uma partida de vôlei feminino durante o Calo 2023,
em abril, segundo informações do portal g1. No episódio, eles abaixaram as
calças e expuseram as partes íntimas, enquanto o time da Unisa jogava contra a
Universidade São Camilo. Nas imagens, eles aparecem encostando nos próprios
órgãos genitais.
Em nota, a Universidade São
Camilo confirmou que o caso aconteceu durante umNessa segunda-feira, a atlética
de Medicina da Unisa divulgou um comunicado sobre o ocorrido, limitando-se a
informar que as gravações "não são contemporâneas" e que não
representam "princípios e valores" da organização desportiva
universitária.
A Polícia Civil de São Paulo
(PCSP) abriu investigação para identificar a prática de atos obscenos pelos
alunos da Unisa. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que um
boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia de Investigações Gerais de
São Carlos após as imagens terem circulado nas redes sociais.
Fonte: Diario do Nordeste
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